O espírito e o gênio de Santo Agostinho, o imortal Bispo de Hipona, é assaz conhecido de todo o homem medianamente versado nas letras. O que é menos conhecido e não menos para admirar é o seu coração.
Ora nenhum livro encerra, talvez, melhor e em mais valiosa urna este coração diamantino do mais eminente Padre da Igreja, que o dos seus . É aqui que ele, suspendendo as concepções abstratas e remontadas de outros escritos seus, desabrocha a sua bela alma a todos os sentimentos da mais pura, da mais alta, da mais comovente religiosidade cristã.
É aqui que ele se abandona às efusões de um coração que na presença de um Pai, que é ao mesmo tempo um Deus, rompe em hinos de adoração, de louvor, de júbilo; contempla, admira, geme, chora, humilha-se, e confia, inserindo em nossa alma idênticos sentimentos, com a mais irresistível suavidade.
Que é que se dá ao espírito feminil e sinceramente piedoso de uns quinze anos, que saem de um colégio, decorados já das primeiras e salutares impressões da virtude?
Pe. Sena Freitas
Prefácio 7
Da inefável suavidade de Deus 10
Da miséria e fragilidade humana 15
Da admirável luz divina 19
Da mortalidade da natureza humana 21
Que queira dizer “sem Ele foi feito o nada que foi feito” 24
Da queda de uma alma no pecado 28
Dos numerosos benefícios de Deus 31
Da futura dignidade do homem 35
Da onipotência de Deus 39
Só Deus pode louvar-se dignamente 41
Da confiança em Deus 44
Dos laços da concupiscência 46
Sobre a miséria do homem, e os benefícios de Deus 49
Que Deus observa com atenção constante os atos e intenções do homem 53
De como o homem nada pode sem a graça divina 57
Do príncipe das trevas e suas numerosas tentações 62
A luz dos justos é Deus 66
Dos benefícios de Deus 70
Do fervor da caridade 75
De como Deus submeteu tudo às necessidades do homem 77
Como da consideração dos benefícios temporais se pode inferir a grandeza dos desígnios divinos 79
De como a suavidade de Deus dulcifica toda a amargura da vida presente 82
Toda a nossa esperança e toda a aspiração do nosso coração deve ter a Deus por objeto 85
De Deus provém a salvação do homem 87
A vontade humana é ineficaz na produção das boas obras, sem o auxílio da graça divina 90
Dos antigos benefícios de Deus 92
Sobre os anjos deputados à guarda dos homens 94
Da altíssima predestinação e presciência de Deus 98
Daqueles que de primeiro eram justos e ao depois se tornaram perversos, e vice-versa 103
A alma fiel é santuário da divindade 106
De como Deus não pode ser achado pelos sentidos exteriores nem pelo sentido interior 108
Confissão da verdadeira fé 118
Da confissão da miséria própria 124
Consideração da Majestade divina 126
Dos anelos e da sede da alma para Deus 129
Da glória da pátria celestial 135
Oração à Santíssima Trindade 140
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